“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social, mais social, mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano”.

Ritxar Bacete, antropólogo, 2011.


Nesta matéria do jornal El País, o antropólogo, relata como a paternidade ativa pode ser uma oportunidade transformadora para construir as bases de uma sociedade mais igualitária.

Compartilha sua própria experiência, comum hoje em dia, onde o prototipo masculino é determinado pela força, e as crianças são educadas para não sentir empatía. Neste ambiente, ser participe na criação de sua filha foi transformador. Em suas palavras:

“..se pode criar uma masculinidade transformadora. A criação de uma criança é uma oportunidade. É tomar um espaço onde estamos mais suaves.”

Nos inspira ver pais engajados no dia a dia da rotina de seus filhos, dividindo as tarefas domésticas e exercendo uma paternidade ativa.

Acreditamos que este é o caminho para uma sociedade mais equitativa: cuidando juntos, abrimos o espaço para que ambos, mães e pais possam ter espaços para se desenvolver profissionalmente e as crianças serem mais livres, os meninos podem modelar figuras de barro com liberdade e as meninas podem sonhar em serem prefeitas.

Conheça mais sobre esta história no link a seguir do jornal El País:

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/09/internacional/1462812457_321536.html

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